Uma garota de apenas 18 anos deu mais um passo para o desenvolvimento
da cura da leucemia. A norte-americana Brittany Wenger desenvolveu algoritmo
capaz de diagnosticar a doença, e que pode revolucionar a medicina.
Ela criou uma rede artificial neural baseada na nuvem, capaz de
encontrar padrões genéticos em pacientes. Com isso, o sistema identifica a
chamada leucemia de linhagens mistas. “Diferentes tipos de câncer têm
diferentes tipos de impressões moleculares”, disse Wenger ao Mashable.
O sistema é capaz de analisar características como tamanho, espessura e
forma das células para saber se o indivíduo está ou não doente.
Wenger não só criou a ferramenta para diagnósticos, como também
descobriu quatro genes específicos que podem ser utilizados para criar remédios
contra a leucemia.
“A parte mais incrível da ciência é que você pode responder questões e
realmente revolucionar o mundo com a nossa base de conhecimentos”, disse.
O início
A jovem começou sua pesquisa quando tinha apenas 15 anos e sua prima
foi diagnosticada com câncer de mama. Wenger passou então a se dedicar em
identificar padrões nas células cancerígenas.
Ela aprendeu a programar e começou a avançar nas pesquisas. Foi
quando criou o Cloud4Cancer, sistema de inteligência artificial que, utilizando
métodos não-invasivos, é capaz de dizer se o paciente tem tumores malignos ou
benignos.
“Eu fiquei realmente interessada em aplicar minha paixão por
inteligência artificial em meu interesse por diagnósticos de câncer de mama”,
explicou.
De lá para cá, já venceu uma série de prêmios, como o Intel Talent
Search, que a premiou com US$ 20 mil e o Google CS Connect, que lhe rendeu mais
US$ 10 mil. (Olhar Digital)
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